terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Parte IV

IV

O Senhor Coelho nunca teve profissão. Fazia biscates no sector da construção civil. Foi trolha e foi pintor. Estabeleceu-se como empresário, foi sub-empreiteiro, tendo deixado salários por pagar aos trabalhadores. Enganou os trabalhadores quando pagou à Segurança Social as contribuições a que tinham direito os trabalhadores. Explorou e enganou os trabalhadores da sua empresa. Ainda foi “operário” nas obras do Aeroporto da Madeira de onde foi despedido com justa causa porque foi apanhado a dormir no trabalho. Nalgumas das obras era conhecido pelo extravio de tintas e outros materiais revendidos para obras paralelas na construção civil. Como empreiteiro ficou especialmente “célebre” por ter sido apanhado como o empreiteiro que pintou, às escondidas, os apartamentos embargados pela Câmara Municipal do Funchal, nas “Madalenas”, Freguesia de Santo António, no empreendimento “Quinta dos Cedros” (mais conhecidas pelas “obras do Anão”). Então não é que o danado do Coelho critica os corruptos que ganham com as construções ilegais e foi ele mesmo quem ganhou com a pintura dos edifícios ilegais? Conscientemente, pela calada, recebia para concluir as obras embargadas pelos Tribunais. Deveriam ser Tribunais fascistas e ele estaria a trabalhar para o “democrata do Anão”…

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